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JÁ OUVIU FALAR DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA?

  • 10 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jun. de 2018

A imunodeficiência felina é uma doença transmitida por um retrovírus pertencente ao gênero dos lentivírus, o FIV. Acomete gatos de qualquer idade, raça e sexo - especialmente machos que vivem nas ruas - e afeta o sistema imunológico do animal.


O FIV ataca os linfócitos T que são células responsáveis pela resposta imunológica do organismo e pela produção de anticorpos, ou seja, células que atuam na defesa contra antígenos como bactéria, vírus, fungos, protozoários. O vírus age inibindo a ação desses linfócitos, logo, quando o gato contrai alguma doença oportunista ou infecção secundária não é capaz de produzir resposta imunológica contra ela, e isso pode levá-lo à óbito.


A doença é transmitida via sangue, por isso é comum que ocorra o contágio durante brigas por território ou durante a cópula, com mordidas e arranhados em ambos os casos. Também pode ser transmitida por via transplacentária, com a mistura de sangue na hora do parto, ou durante a amamentação. A doença não pode ser transmitida para seres humanos nem para outro animal além de gatos.




Sintomas:

A doença possui fases diferenciadas;

1ª Fase: Linfadenopatia, neutropenia transitória, diarréia aguda, sintomas leves de alteração no trato respiratório superior, febre transitória e infecções cutâneas.

2ª Fase: Assintomática, mas ainda capaz de transmitir a doença a outros gatos.

3ª Fase: Febre recorrente de origem desconhecida, leucopenia, linfadenopatia generalizada persistente, anemia, anorexia, perda de peso e algumas alterações específicas no comportamento.

4ª Fase: Elevada perda de peso, diarreia crônica, alterações no trato respiratório superior, estomatite, gengivite crônica, infecções crônicas da pele e linfadenopatia. As infecções que acometem os animais nessa fase geralmente são infecções secundárias de caráter bacteriano, dentre elas a mais freqüente é a inflamação da cavidade oral.

5ª Fase: Infecções oportunistas em múltiplos órgãos, alterações imunológicas, neurológicas, oculares ou neoplásicas.



Os lentivírus possuem uma rápida mutação o que dificulta o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a doença. Também não existe tratamento, são dados suplementos vitamínicos ao animal para aumentar sua imunidade e é feito o controle e tratamento das doenças secundárias para que não se agravem. Gatos soropositivos podem viver tanto quanto gatos saudáveis se receberem o auxílio correto.


O melhor a se fazer é prevenir a doença, um bom meio de prevenção é a castração do animal, que reduz seus níveis de estresse e territorialidade, evitando que se envolva em brigas com outros gatos, e acaba com as cópulas, evitando arranhados durante esse ato. Ou apenas manter os gatos sem acesso a rua para que não tenham contato com outros gatos que podem estar infectados, restringindo seu contato apenas a gatos que que se tem o conhecimento de estarem livres da doença.



Referências:

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/1763

http://www.hospitaldosanimais.com/plano-de-saude/plano-de-saude-gatos/imunodeficiencia-felina

http://www.abcdcatsvets.org/wp-content/uploads/2015/09/PT_FIV_Imunodeficiencia_felina.pdf

https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/109516/S0102-09352014000100001.pdf?sequence=1&isAllowed=y

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142816/000856338.pdf?sequence=1


 
 
 

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